A privatização do Banespa, em novembro de 2000, traz até hoje uma briga nos tribunais. De um lado a União que vendeu o banco, do outro o Santander-instituição espanhola- que por R$7,05 bilhões levou o Banespa. A briga é por causa de R$ 850 milhões em multas (valores da época) que o Banespa economizou devido a uma Medida Provisória(n.66), que liberava de multa quem pagasse, em parcela única e até 30 de setem bro daquele ano, o valor principal dos débitos tributários. O Banespa utilizou o benefício e fez naquele ano, o pagamento de R$2,1 bilhões, de um total de 2,9 bilhões que teria que pagar. O fato é que no edital de venda do Banespa informava que o novo controlador se comprometia a pagar à União, a título de compensação, parcela adicional ao preço de compra das ações do Banespa adquiridas no leilão, caso o Banespa viesse a ser por qualquer modo definitivamente desonerado, total ou parcialmente, da exigência fiscal decorrente da autuação da Receita naquela época. A briga é de cahorros grandes. O Santander , com sede em Madri, tem como atividade fundamental o banco de varejo, o qual complementa com desenvolvimentos globais em banco de atacado, cartões, gestão de ativos e seguros. Ao final de 2008, o Santander tinha €1,168 trilhão em ativos administrados de mais de 80 milhões de clientes atendidos em mais de 14 mil agências. Fundado em 1857, o Santander é o primeiro grupo financeiro na Espanha e na América Latina e conta com uma importante presença na Europa Ocidental e no Reino Unido. Em 2008, o Banco obteve um lucro líquido atribuído de € 8,876 bilhões, um crescimento de 9% em relação ao mesmo período de 2007 sem incluir os ganhos extraordinários. O Santander é definitivamente a marca mais valorizada na Espanha. A União, detentora de quase todos os recursos naturais pertencentes ao Brasil. Dentre várias competências, a de emitir moedas, administrar as resevas cambiais do país e fiscalizar as operações de natureza financeira.
Talvez poderíamos dizer que é uma guerra de ANDALUZ X PANGARÉ OU GALEGOS X MESTIÇOS. O que "os de raça pura" não podem esquecer é que nosso Brasil (mestiço) foi eleito como a melhor política econômica nesses tempos de crise mundial.
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