segunda-feira, 30 de novembro de 2009

CAIXA DE PANDORA DEVERIA SER APELIDADA DE PAINELTONE

Veja vídeo da "Oração da Propina"
http://blogs.estadao.com.br/joao-bosco/category/df/
A polícia Federal em investigação sigilosa (até o momento), flagrou o atual governador do Distrito Federal -José Roberto Arruda(DEM)- partidários, coligados e até jornalistas entregando e recebendo dinheiro diversas vezes durante o mandato. A operação que leva o nome de "Caixa de Pandora", particularmente não me causa nenhum espanto, uma vez que só ficou provado o que se é dito há muito tempo pelos corredores da vida pública de Brasília. A denúncia de todo esse escândalo foi feita pelo então ex-secretário Durval Barbosa (delegado aposentado), que ja responde por várias ações e inquéritos junto a polícia. Ele resolveu ajudar a investigação de olho na delação premiada (um recurso atenuante de nosso direito para quem participou de crimes e resolve dedurar e entregar os parceiros). Nas imagens divulgadas na internet e por emissoras de televisão, Arruda recebe dinheiro e pede uma cesta a Durval para transportar os recursos. As cédulas acabaram sendo transportadas pelo secretário particular de Arruda, Rodrigo Arantes, numa sacola de papel. Os advogados do governador José Roberto Arruda (DEM) sustentam que as imagens gravadas por Durval Barbosa, durante a campanha eleitoral de 2006, não refletem nenhum gesto ilegal. Eles afirmam que o dinheiro recolhido pelo secretário de Arruda, Rodrigo Arantes, numa sacola de papel seria uma doação de Durval para a compra de panetones que seriam distribuídos para famílias de baixa renda. O que será que Arruda vai fazer agora? chorar e jurar pelos seus filhos e logo em seguida dizer que mentiu e mostrar-se arrependido? É difícil saber, só sei que quem sai perdendo é todo o Distrito Federal que precisa de repasses de recursos feitos pela União. E há menos de um ano das eleições o cidadão do DF fica desnorteado com os fatos e precisa mais do que nunca, parar, mastigar e assimilar a situação para que possa votar com consciência limpa nas próximas eleições.
Foram alvos de mandados de busca e apreensão no escritório e na casa do chefe da Casa Civil, José Geraldo Maciel, o secretário de Educação, José Luiz Valente, do chefe de gabinete do governador José Roberto Arruda, Fábio Simão, e do assessor de imprensa Omézio Pontes. Também foram vasculhados os gabinetes e residências do presidente da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente (DEM), a líder do governo, Eurides Brito (PMDB), o deputado Rogério Ulysses (PSB) e o suplente Pedro do Ovo (PRP). Depois da operação, os integrantes do governo foram afastados dos cargos.

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